[Música]
Olá a todos, sejam muito bem-vindos ao
canal Light Workers, trabalhadores da
verdadeira luz. Gratidão pela
oportunidade de estarmos juntos aqui.
Mais uma vez começando o vídeo, gostaria
de pedir a você, caso ainda não seja
inscrito, para que você se inscreva no
nosso canal, ative o sininho para ficar
atualizado do nosso conteúdo e também
para deixar o like nesse vídeo, ajudando
ele a chegar ao maior número de pessoas,
tá certo? Então, hoje, pessoal, eu
gostaria de conversar com vocês sobre um
determinado grupo, né, um determinado
grupo de pessoas
que chamou bastante atenção, né, durante
ali entre o século e o século 4, que são
os gnósticos, né, os gnósticos. Vou
deixar aí na tela para vocês eh
entenderem a o nome, a palavra, né?
Então, eh, os gnósticos eles acreditavam
na gnose,
certo? E gnoses é o conhecimento, né?
Mas não é o conhecimento intelectual,
nem o conhecimento acadêmico, né? A
gnoses, ela se refere ao conhecimento
do eu interior, né? É o conhecimento
acerca da sua, do seu despertar, da sua
centelha divina. né? Então,
os gnósticos eles
perceberam, foram os primeiros a
perceber que a situação tava esquisita
ali por volta daquele período quando a
igreja começou a definir, né, ali por
volta do século 1, 2, 3 e 4, a definir o
que que era correto e o que que não era
correto, o que que era regra, o que que
não era. Então, a igreja começou a
estipular, né, as suas ordens e o que
não era adequado era heresia, né?
Então,
logo os esse esse grupo, né, esse esse
grupo de pessoas perceberam que aquilo
se tratava de um esquema de controle,
né, de obediência, de de controle por
medo e e obediência. Então, eles tiraram
o pé dali, falou: "Não, isso aqui não é
pra gente". Então eles começaram a
desenvolver as suas próprias ideias, não
é? Eles acreditavam que a salvação vinha
através do despertar da centelha divina
e não na em seguir esses rituais
burocráticos,
essa
essas essa rigidez que a igreja tava
impondo nesse período. Então, de onde
vieram? De onde vieram os gnósticos? é
de toda parte ali daquele daquele
daquele contexto histórico. Então, a
gente tinha gnóstico em no Egito, eh a
gente tinha gnóstico na África, a gente
tinha eh África, eu digo mais no Sul,
né? A gente tinha gnóstico também na em
Roma, Grécia. Então, eh, e nesse período
o Egito ele era helenístico já há alguns
séculos. Então, a capital era era nada
mais nada menos que Alexandria,
né? No Delta do Nilo. O delta do Nilo é
onde ele faz e onde ele se ramifica, né?
Então aquele aquele local era de muito
fácil acesso pra Europa, África e Ásia.
Então os gnósticos ali era um caldeirão
cultural, né? É, então era um terreno
muito fértil
para que os gnósticos com essa com esse
método, né, na mente de pensar, pudessem
desenvolver isso com outros semelhantes.
Então eles começaram a se unir com com
iguais, que pensavam igual, que também
acreditavam que a igreja estava
desenvolvendo um sistema injusto, rígido
e incoerente de controle e de abuso, né?
Então eles se reuniam
de forma
eh quase que sorrateira. Eles eram,
digamos assim,
na surdina, em reuniões secretas mesmo e
pequenos grupos. Eles não tinham templos
ou representantes tipo eh bispo, papa,
eh como a igreja tem. Eles não tinham
nada disso. Eles eles eram eh
equivalentes, né? Eles não tinham esse
esse lance de hierarquia, mas eles
conseguiam se organizar para transmitir
conhecimento um pro outro. Então isso
era cinco, seis dentro de uma casa,
depois 10. E ali eles iam se reunindo em
determinados anfitriões para passar o
conhecimento e desenvolver a sua base eh
teológica, né, fazendo frente a ao
desenvolvimento da igreja, né? Então o
que que acontece?
Quando a igreja dizia que Jesus Cristo
veio para te salvar dos pecados, ele
veio para te limpar dos pecados, o
gnóstico tinha a ideia do seguinte:
Jesus Cristo veio como um catalisador da
gnose,
ou seja, ele veio para poder eh,
né, era a o fogo que faltava para poder
o incêndio começar dentro de si, dentro
da gente, né? Então Jesus para pros
gnósticos, ele era um um era um um
gnóstico também, né? De certa forma ele
veio mais para transmitir o conhecimento
do que para limpar os pecados, como a
igreja costuma, como costumava dizer,
né? Então, eh, todas as questões dos
rituais, essas burocracias, os
gnósticos, eles não eram coniventes com
isso, né? Então eles durante os séculos
eles precisaram criar uma narrativa, né,
mas não uma narrativa criada do de
achismos, né? Na verdade foi uma
narrativa onde eles acreditam,
eh, ou acreditaram que estavam
interpretando de forma correta as
mensagens do próprio Cristo, né? Então,
que era para eles o primeiro gnóstico,
digamos assim, né? Porque Jesus tinha
muita questão de fazer frente a essas
burocracias da igreja também, né? Então,
para eles, a verdadeira mensagem de
Jesus era outra e tava sendo mal
interpretada ou sendo usada de má fé
pela igreja. Então, a gente tem alguns
personagens que a gente já ouviu falar e
alguns termos, por exemplo, pistes,
Sofia, Ialdô, Demiurgo, né? Todos esses
termos vieram dessa origem gnóstica,
certo? Então, eh, pistes, por exemplo,
significa fé, né? Só que não é a fé
religiosa, é a fé que é a certeza
na no despertar da sua centelha divina.
É a perseverança, digamos assim, a
certeza do despertar, né? A certeza de
que nós temos a centelha divina dentro
de nós e que é tudo e isso já basta.
Essa é a pistes, né? E Sofia, né? Que é
um pouco mais complexo pro gnóstico.
Quem quem era Sofia,
né? Sofia era uma emanação
do pleeroma.
Então, outro termo, pleroma. O que que
era o pleroma? Pleroma era,
na verdade, é, né, pro gnóstico,
o todo, o tudo em todo. É a unicidade
suprema. é a habitação cosmológica mais
elevada possível,
inalcançável
até por muitos outros seres
desenvolvidos, eles mesmos não têm
acesso ao pleroma. O pleroma é o núcleo
sagrado da existência. É onde a fonte
habita. É a casa, né, da fonte criadora.
E da fonte criadora existem as emanações
que a gente pode interpretar como se
fossem tentáculos, né? como se fossem
braços, ramificações. E Sofia era uma
dessas que eh significa a sabedoria, não
é? Então, Sofia, num determinado
momento, de acordo com a história
gnóstica, ela foi ousada demais. Ela
decidiu criar por conta própria. Então,
ela criou sem estar conectada ao
pleroma.
E neste momento de criação, ela deu
origem a um filho corrompido. Esse filho
corrompido seria Ialdô, né? Que é a
justificativa do gnóstico pro Deus
descrito no Velho Testamento da Bíblia,
né? Aquele Deus ruim, mal, eh ilumado,
egocêntrico, né? Megalomaníaco, eh quase
um psicopata. Então, eh esse Deus
corrompido
foi originário de um erro. né, de Sofia.
E mas Sofia não errou porque ela era má
ou porque ela quis errar, não. Ela ela
errou porque ela se viu eh vislumbrada.
Ela estava foi quase que uma inocência,
né? Ela estava eh querendo chegar mais
próxima da luz, do pleroma. E ela ficou,
digamos que emocionada. E ao cumprir a
criação, infelizmente criou eô.
E aí esse Deus corrompido, o Demiurgo,
ao criar o Demiurgo, Sofia fica presa no
mundo que o Demiúrgo criou. Que mundo é
esse onde nós estamos, de acordo com os
gnósticos, né? Toda essa
tridimensionalidade criada pelo Demiurgo
e onde Sofia também acabou presa, né?
Então, tem até um livro eh Pistes Sofia,
né? Eh, onde Sofia, né, ela canta hinos
de arrependimento e de dor, né, poesia
de sofrimento por estar eh aprisionada
nessa dimensão junto com o seu filho
corrompido, né? Então, a gente tem que
entender que isso também tem muita
influência histórica e e contextual.
Então, assim, eh, muito de Sofia tem os
parâmetros de ISIS, né? Então, eh, os
gnósticos têm também essa questão de
valorizar bastante o divino, eh, o
sagrado feminino, né?
Então, a igreja, como a gente sabe, ela
era um patriarcado, era muito,
digamos assim, favorecia muito a imagem
do homem, né? Então, o gnóstico ele teve
essa esse equilíbrio. Então, de acordo
com a igreja Eva, por exemplo, que era
culpada, né, a a raiz de todos os males
começou com Eva, começou com a mulher de
acordo com a igreja. Então, os gnósticos
também não concordavam com isso. Então,
eles acreditavam que, por exemplo, a Eva
pra igreja é pecadora, Eva pro gnóstico
é a portadora da luz, né? Maria era
submissa pra igreja e e pra e para pro
gnóstico era a visão da mãe, era sagrado
e tudo mais, né?
Então, Sofia é a sabedoria feminina, o
divino feminino. Então, todos esses
termos, toda essa narrativa foram
criadas pelos gnósticos, os primeiros
rebeldes, né, a entenderem que o
despertar era possível e que a igreja
tava distorcendo a palavra do próprio
Cristo, né, em benefício próprio para eh
eh espalhar o controle sobre a as
massas, né?
Então, estes foram os gnósticos e e este
foi o legado deles. Inclusive, tem um
livro, né, eh, chamado Sobre a origem do
mundo. É um livro apócrifo que vocês
podem encontrar, se vocês colocarem na
busca, sobre a origem do mundo. É um
livro gnóstico. Então ele conta tudo
isso, toda essa
toda essa essa narrativa alternativa,
né, essa releitura dos gnósticos, a
releitura da Bíblia, da igreja, né?
Então, todos esses termos, toda a
história de Sofia, do Demiurgo, vocês
vão encontrar lá, que esse livro, na
verdade, foi encontrado no Egito, na
cidade de Naghamad, né? Então,
eh, um bom primeiro passo para se
compreender um pouco melhor sobre essa
história toda, eh, eu recomendaria então
o esse esse livro eh apócrifo e sobre a
origem do mundo, né? Então, eu espero
que vocês e reflitam sobre toda essa
mensagem, sobre todas essas informações,
né? Caso tenham alguma dúvida, podem
enviar pelos comentários ou por e-mail,
que é sempre gratificante poder
responder e aproveitar também e aprender
sempre com vocês um pouquinho mais, tá
certo? Que a verdadeira luz possa
iluminar os nossos próximos passos.
Muita gratidão e até a próxima.
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