cerca de meia hora após a chegada da Kess a Carry disse que o SH começou a a porta da frente com
martelo olá pessoal bem-vindos a esse canal sou Gustavo Negreiro seu psicanalista favorito e eu preciso
explicar o que está acontecendo aqui eu tenho coberto o caso do chão desde outubro do ano passado e o julgamento também na íntegra então tem uma playlist
super organizada em ordem cronológica se você clicar aqui no link fixado no primeiro comentário de baixo do da Dra
sandra que eu já vou explicar quem é você vai encontrar as audiências da semana passada e consequentemente as que
virão também conforme o tempo for passando então eu tenho dividido as audiências pelo período matutino e
vespertino com a análise da Dra sandra que é advogada americana mora nos Estados Unidos sempre presente aqui ao
final dos episódios então hoje nós estamos oficialmente no sétimo dia das audiências com interrogatórios e
aconteceu muita coisa então eu decidi fazer uma repartição extra aqui lembrando que a minha opinião minha
análise psicológica eu vou trazer ao final então agora estamos no segundo depoimento da manhã de segunda-feira um
depoimento bombástico que é o da Carry Morgan a mulher que a Kess se descreveu
como sua antiga melhor amiga que foi agredida pelo Shan a carry foi chamada ao banco das testemunhas pelo governo
assim que o depoimento da Down foi concluído a Kess testemunhou na semana passada que conheceu a Morgan quando era
adolescente e que as duas permaneceram próximas por cerca de 17 anos e a
ex-namorada do Sean testemunhou que a amizade delas terminou depois daquela agressão que o Sean executou com cabide
de madeira e aí a Morgan disse que sabia da violência que a Kesser sofria nas
mãos do Sean porque estava perto do casal regularmente nos primeiros dias do relacionamento quando a Kess ainda
morava em Nova York e a Carry deixou claro que ela só estava no tribunal testemunhando porque recebeu uma
intimação do governo eu não quero testemunhar eu segui em frente à minha vida e ela também confirmou que ela e a
Kess que se conheceram em um ensaio fotográfico quando eram adolescentes não se falavam mais porque o namorado da
Kess a agrediu e ela perdeu a confiança completamente ela disse aí a Carie disse
ao tribunal que conheceu o Shaw muito bem no cerca de 11 anos em que ele namorou sua ex-melhor amiga e ela
descreveu como alguém que às vezes era muito gentil e generoso mas também como
alguém que tinha mudanças de humor e podia ser muito agressivo aí a Morgan testemunhou que o Sean ficava bravo com
a Kess que a Kess perdia a chama e a confiança enquanto estava com o Shan
questionada se o Shan alguma vez tratou a Kess com condescendência a Morgan
disse que isso poderia ter acontecido com frequência e poderia ter sido em relação à sua aparência ao comportamento
a Morgan também disse ao tribunal que o Xon às vezes ligava para ela até 50 vezes seguidas para procurar Kesse aí
ela testemunhou que viu pessoalmente o Shan agredir a Kess duas vezes uma na
Jamaica e outra em Los Angeles e a Carry descreveu vários incidentes em que o Sean perdeu o controle e atacou a Kess
aparentemente sem provocação e aí a Carie detalhou pela primeira vez o incidente que ela e a Kess estavam de
férias na Jamaica e o Shaw chegou no meio da viagem a Kess tinha ido ao
banheiro e aí depois de alguns minutos o Sean diz que ela estava demorando muito
e aí ele deixou a Carry foi até a Kess de repente ela só ouvia a Kess gritando
e ela disse: "Foi cultural aterrorizante eu a ouvi gritando e então fui logo para
o corredor e elas estavam saindo do quarto principal aí o Shan arrastou a
Kess para fora jogou no chão e aí ela bateu a cabeça em um tijolo aí a Kess e
a Carry fugiram do local em um carrinho de golf e se esconderam em uma vala
enquanto Sean as procurava em outro carrinho de golf por horas aí ela
relembrou múltiplos atos de violência do Sean contra Kess e aí em um segundo incidente a Carry disse ao tribunal que
estava com Sean e aquece em uma casa em que o réu estava alugando em Los Angeles
em Hollywood Hills e ela viu o Sean bater e chutar na Kesse aí ela pediu ao
segurança do magnata da música o Ruben que fizesse alguma coisa e ele se recusou depois a Carry disse que ela e a
Kess se esconderam atrás dos degraus da casa de um vizinho enquanto um Shan e um
segurança as procuravam eventualmente a Kess acabou retornando à casa do Sean a
Carry testemunhou que embora tenha insistido para que a Kessia falasse com a polícia sobre a violência sofrida pelo
Shan ela se recusou devido ao que isso significaria para sua carreira e seu sustento a promotora Marid Foster
perguntou a Kess se ela já havia conversado com a Kess sobre se ela deveria ou não continuar com o shopping
e ela disse ao tribunal que ela e a sua ex-melhor amiga conversavam sobre isso com frequência eu queria que ela fizesse
o que ela quisesse mas eu disse que ela deveria deixá-lo e ela disse que não
podia por causa do trabalho do carro do apartamento porque o Sean controlava
tudo eu vou perder todo o meu sustento Carry a Carry disse que a Kess não tinha
muitos amigos na época e que ela era uma dessas amigas que não era empregada do
Shan e a Carry diz que percebeu que a Kess se sentia mais positiva sobre seu relacionamento com o SH depois de passar
um tempo com essas pessoas e que dava para perceber que essas pessoas estavam convencendo de que estava tudo bem e
ficou claro para Morgan que depois que a Kess passou um tempo com pessoas
associadas ao Sha ela não queria deixá-lo ela também disse que a Kess
estava frustrada com o SH no comando de sua carreira mas nunca disse porque ele
a estava impedindo de lançar novos álbuns aí a Carry contou ao Juri como viu a Kess em 2016 depois que ela foi
atacada no Hotel Intercontinental em Los Angeles após sair de uma surpresa festas
lá com o Did e aí pouco tempo depois do incidente que foi registrado em vídeo a Kess voltou para casa em péssimo estado
e ela estava com moletom na cabeça bem ocurvada e simplesmente deixou bolsa cair aí ela puxou o moletom para trás e
ficou com o olho roxo cerca de meia hora após a chegada da Kess a Carry disse que o Shan começou a bater na porta da
frente com martelo e a Kess parecia entorpecida e aí ela disse assim: "Eu
acho que ela não se importaria se ele entrasse e tirasse a vida dela." A Car
também contou mais sobre a agressão que sofreu pessoalmente do Sean e que colocou um fim na amizade de quase duas
décadas das amigas ela testemunhou que estava na casa da Kess ouvindo música quando o Sean entrou no apartamento da
cantora e a Kess estava no banheiro e a Morgan disse que estava na sala de estar naquele momento então ele veio por
detrás dela e a estrangulou e deixou marcas de dedos no pescoço dela e bateu
na cabeça com um cabide de madeira e ainda acertou atrás da orelha direita
dela aí ela acrescentou que o Shan estava falando sobre a traição da Kess e
aí em seguida ela pegou seus pertences pessoais e foi embora ela disse que foi a um pronto socorro por causa de uma
concussão notando que estava tonta e vomitou algumas vezes e aí ela contratou um advogado mas não entrou com uma ação
judicial em vez disso a Kess abordou para assinar um acordo de potencialidade em nome do Sean e ela recebeu 30.000
então a Carry falou "Nós não falamos desde então a última vez que falei com Sono foi na noite do ataque e a última
vez que vi aquece foi quando assinei o acordo de confiidade o júri então foi dispensado para o almoço e o tribunal
continuou em sessão enquanto o governo e a defesa discutiam elementos de depoimento da Carry que poderiam surgir
após o intervalo o governo queria questionar a Carry sobre os comentários feitos pela Kess nos quais a cantora diz
que não queria ir para um hotel com Shan mas que precisava e que a Kess teria embalado uma mala cheia de suprimentos
íntimos de acordo com Carry o advogado de defesa Mark Agnífo se opôs alegando
que essas declarações eram boatos e o governo tinha alegado que isso era importante para fundamentar o argumento
de que a Kess não queria participar das brigas com Sha o juiz Aonson Brayond
suspendeu o tribunal para um almoço de 30 minutos por volta das 12:35 um pouco
mais tarde do que o planejado e o juiz disse para os advogados que esperava poder encerrar a sessão para o almoço ao
meio-dia já que nessa segunda-feira o tribunal havia programado encerrar a audiência às 15 horas então agora vocês
vão ouvir a análise técnica da Dra sandra e eu volto para os meus comentários finais em seguida
hellô olá Dra sandra tudo bem tudo e você como que está estou
bem mentira né correndo correndo com rodinha nos pés mas tô bem tô bem e
começamos essa semana com tudo eh teve esse depoimento que eu acho que
ele deu uma balada muita gente né o depoimento da Down e até a senhora teve
uma postura mais otimista no episódio anterior eu compartilhei com o nosso público o áudio e eu queria até
perguntar uma coisa que um um uma pessoa do canal solicitou aqui que ele gostaria
de saber eh pera aí deixa eu tô tentando encontrar aqui meu Deus cadê o grupo
achei ele perguntou o seguinte só a nível de curiosidade qual ou quais perguntas a doutora faria se tratando do
tamanho das acusações e tal ele fala numa defesa né numa defesa na tentativa
mais próxima de ser bem-sucedida se a senhora tivesse que analisar todas as testemunhas até agora quais
oportunidades a senhora acha que a defesa deixou passar né claro a senhora tenta se colocar nesse lado obscuro do
direito mas o que que a senhora acha que poderia ter feito diferente né numa tentativa de salvar o que puder da
reputação do Sh naquele tribunal bom eles deixaram de perguntar tudo
né ol eh
muito eh olha eh como eu falei semana passada né quando você é recém formado
você fala coisas nesse nível como esse pessoal tá falando tudo absolutamente tudo eles deixaram de perguntar por
exemplo hã o advogado ele está tentando
eh rebater as coisas apresentar né as coisas que a vítima está falando
tentando ver se há credibilidade no que ela tá falando se houve contradição no
que ela falou se a inconsistência se existem inconsistências no que ela falou o
advogado tem que tentar fazer isso eles não estão fazendo isso eles f eles estão perguntando as mesmas perguntas que a
promotoria fez por que que eu critico as respostas feitas pela defesa o papel da
promotoria é apresentar uma história então a promotoria está contando uma
história e perguntando algumas coisas só que vai lá depois a defesa e pergunta as
mesmas coisas mas assim a mesma idêntica não tem cabimento não dessa forma eles
não tão não conseguem fazer com que a vítima ou uma testemunha eh possa cair
em contradição ou possa passar júri ai que são pessoas que essa pessoa tá
mentindo essa pessoa simplesmente não tá conseguindo passar isso a defesa dele é
inteira até agora todo mundo um fiasco até o advogado novo dele novo que eu
digo assim ele o advogado dele né o o Mark o Mark ele tem 30 anos de
experiência e ele é um mesmo promotor de justiça uhum eu fiquei chocada eu fiquei
chocada ol ouvindo ele então tudo está errado se eu for dizer quais são as
perguntas eu diria que tudo que nós falamos que a promotoria falou seria o
que eu eu teria que ter rebatido como advogada entendeu e não você joga uma
pergunta a pessoa responde e você para por exemplo questões como aquela quando
ela tava lá no quarto e aqueles homens contratados iam lá o fulano foi lá e bateu na porta aí ela correto aí ela
abriu a porta correto aí ele viu você de peruca correto as coisas assim sem
lógica sem lógica você tem que fazer perguntas porque a promotoria fala primeiro né o
que que depois vai fazer o advogado o advogado vai tentar rebater o que que a promotoria falou cada coisa para poder
fazer isso fazer a pessoa ficar eh as pessoas não acreditarem nela cair em
contradição alguma coisa ali para encontrar falhas ou contradições no
testemunho sabe então para poder minimizar a responsabilidade do réu verificar se o depoimento é
consistente e no fundo tem que questionar para ver a credibilidade da
vítima e até agora não fizeram nada disso então fica difícil fica difícil aham e quais foram as gafes da
defesa nessa segunda-feira pelo menos a gente vimos que eles trocaram né eles tiraram a
aquela advogada como era o nome dela mesmo era não sei o quê gonzales Ana né ana isso acho que eles
perceberam que não tava indo bem e falaram: "Tira essa mulher daqui" e aí colocaram a Nicole
eh disseram que o porque assim a Cass e a Carry Morgan elas foram amigas por 17
anos né uhum e mas disseram que hoje quando o Mark foi falar né da amizade
delas disseram assim que ele simplesmente falou a data errada não
saiu publicado exatamente quais anos que foram que ele omitiu mas tipo assim elas
têm 17 anos de amizade e ele se referiu como se ela tivesse seu exemplo tipo 9 10 anos de amizade uma coisa super
errada muito errada o que ele falou então quer dizer pelo amor de Deus né você você tem uma testemunha ali que tem
17 anos de amizade e você ainda consegue mearrar a data nossa eles estão errando
muito com essas datas não é a primeira vez que isso acontece aham sim né outra coisa que ele perguntou que não é um
erro mas ficou todo mundo assim pensando o que será que ele quer dizer com isso ele vira para Car e pergunta assim para
ela: "Você sabe se a autora Luís Res é uma autora de autoajuda que fala sobre
autoafirmação e escreve sobre palavras de incentivo?" Ela disse: "Sim" aí ele
disse: "Por que que você enviou isso para ele são palavras de encorajamento?" Ela disse "Eu lembro de ter enviado
isso." Aí ele mostrou para ela uma troca de mensagem que ela enviou pro Chan que
seriam palavras de afirmação que segundo a defesa foi escrita por ela falando
sobre amor próprio e ele pergunta assim: "Você acredita que o senor Kombes não amava a si mesmo?" Ela disse: "Às vezes
parecia que não." E pronto ok e terminou a pergunta: "O que que é isso que que
que pergunta é essa?" Sabe meu Deus do céu e pronto aí já foi para outra pergunta
sabe perguntar para uma testemunha você acredita que o senhor Comes não amava a
si mesmo o que que isso tem a ver com o crime aí ela disse às vezes parecia que
não ai gente é muita coisa sem noção ali
dentro como eu te falei erra a data não fala os anos de de amizade 17 anos fala
de uma autora de um livro de autoajuda no meio do nada sem pé sem cabeça e nem dar seguimento o pessoal que tava
sentado lá muitos ficam pensando que será que ele tá falando né porque ele não tinha mostrado eh as pessoas que
estão assistindo não sabiam né uhum o que será que ele mostrou para ela que ela afinh sim mas eu não lembro disso
depois pelos transcritos da corte que deu para ver que era eh alguma coisa que ela tinha mandado para ele como palavras
de autoafirmação amor próprio tal tal uhum então não faz sentido uma coisa
dessa né e e outra coisa que eu achei assim um absurdo que não faz sentido porque a promotoria já tinha perguntado
a promotoria tinha perguntado por que ela parou eh o que que aconteceu né
porque o Chan acabou agredindo a a Carry Morgan pegou ela pegou o pescoço
arremessou um cabide de madeira nela parecendo um bumerangue e tal só que
quem faz essas perguntas seria a acusação né eu acho que o promotor eu acho que a defesa esqueceu que ele não
tava ali no papel de promotor porque ele foi promotor que ele diz assim para ela: "Vocês eram amigas a 17 anos?" Depois
ele falou certo e pararam de ser amigas mas pera aí gente quem tem quem tem que
fazer essa pergunta é a promotoria não é a defesa aí ela explicou que sim que ela
parou de falar quando o Chan atacou quando o Chan agrediu né lá no apartamento o que que ele fez aí ele diz
assim: "E depois disso vocês nunca mais se falaram so que todo mundo sabe tá escrito nos autos e todo mundo já falou
que a amizade durou até 2018" ela falou que não porque e ele perguntou: "Mas por que não?" Ela porque ela nunca tentou
ligar para mim nossa são umas coisas assim aí ele foi
para outra pergunta agora fala sério isso é pergunta você tá fazendo a defesa
de um cliente seu que pode passar o resto da vida na cadeia e essas são as perguntas que você consegue fazer uhum
aí eu fiquei pensando meu Deus ele tá parecendo que ele deu promotor aqui não ele já foi ele tá no papel de advogado e
não eu fiquei chocada nossa fiquei chocada com ele hoje não foi terrível foi terrível nossa
eh me me diz uma coisa eu tive a impressão que eh pode ser que o porque o
relatório o interrogatório da Morgan foi bem firme isso todo mundo né teve essa
impressão mas algumas coisas que ela que ela contou ali podem de alguma forma
afetar o relato da da Kess principalmente quando ela disse que a
ela chegou num ponto em que ela ficou desanimada que ela percebeu que a Kess não queria sair daquele relacionamento
como que a senhora acha vê assim imagina que o júri lida com essa perspectiva tão
paradoxal a continuação dessa conversa você vai conferir no próximo episódio pessoal eu quero aproveitar esse espaço
e trazer uma perspectiva psicológica muito importante que eu uso muito em
clínica eu não chamaria nem de técnica como todo é um procedimento tá é um tipo
de técnica comportamental que é quando você leva o paciente a executar essa ação fora do espaço de atendimento fora
daquele momento que vocês dois têm juntos antes de me aprofundar nessa perspectiva eu quero falar sobre o que
essa mulher passou sinceramente relatos de terror as duas vezes que você viaja
com a sua amiga você precisa fugir com carrinho de golf se esconder em arbustos
meu Deus do céu gente olha isso aqui é teve uma pessoa que fez um comentário muito engraçado em alguns dos episódios
passados que era 40 anos de trauma pros jurados e mais 20 de terapia e e olha
vou vou falar para vocês ahã eu já fiz muitos casos aqui crime no canal eu sei
que tem muita gente que tá chegando agora por conta do shone pessoas que são mais acostumadas com caso envolvendo
celebridades eu tenho feito coberturas assim nos últimos tempos mas eu gosto muito do true crime tem muito tr crime
aqui no canal e eu tenho assim tanto true crime gravado que ainda não chegou lá ao ar que vocês não fazem ideia casos
assim que eu gastei semanas pesquisando dois dias gravando bom mas a gente deixa
isso para depois enfim eu já fiz vários casos tr crime e vários que eu não cobri
o julgamento inteiro né esse é o meu segundo julgamento mas que eu dei uma bolhada no julgamento como da escada
para trazer as informações etc e eu não me recordo de pegar um caso assim exceto
irmão Sturping né essa Deus do céu esse caso é horrível se vocês quiserem conferir depois
h ele é emocionante também mas assim tirando essas situações eh mais
específicas né porque na naquele caso turping não tinha aqueles menores meu Deus não tinham poder de escolha nenhuma
de reação de absolutamente nada nunca vi uma história em que toda testemunha tem
um relato extremamente horroroso com o réu de pessoas terem que se esconderem
de gritar de fugir é surreal e um ponto que chama muito atenção que é o fim da
amizade delas eu vou adiantar essa informação no próximo vocês vão ver com mais profundidade ela fala que a Kess
nunca ligou para ela depois daquilo eu acho que muito provavelmente a Kess não ligou por conta da vergonha e talvez ela
ainda não tenha ligado atualmente por causa dessa mesma vergonha mas eu preciso te dizer uma coisa e isso
provoca uma transformação muito muito absoluta em muitas histórias muitas
vezes centenas de pessoas passam pelas nossas vidas e eh nos machucam nos fazem
mal e infelizmente dessas pessoas se 2% chegar até você e te pedir perdão vai
ser muito porque as pessoas tem muita dificuldade em sabe em fazer um pedido oficial de perdão em dizer: "Olha eu
errei foi minha culpa aquilo que aconteceu em 1990 sabe me perdoa" e eu já vi muitas pessoas dizendo: "Nossa eu
espero fulano vir de arrasto me pedir perdão" e já expliquei em vídeos anteriores o quanto o perdão ele é
transformador ele ele libera cargas que não foram processadas e etc sabe tem
muitos vídeos inclusive vários episódios do Sean Combs que antecederam o julgamento sabe coberturas que eu faço
desde o ano passado vários momentos na sessão de comentários na minha análise em que eu trago perspectivas
psicológicas faço outros exercícios tem muita gente que gostou de alguns comentários que eu fiz em um desses
episódios do julgamento mas se você quer receber mais ajuda nessa área e não
possui condições eu te recomendo dar uma olhada na playlist do SH porque nas análises a eu lembro de episódio após
episódio que eu fiz centenas de procedimentos ali claro né da na medida
mais tátil possível né considerando que eu não estou aqui num ambiente com outras pessoas para realizar uma terapia
em grupo mas para disponibilizar ajuda fiz até aquela técnica da descrição pedi para fecharem os olhos talvez eu repita
esse movimento eh em um outro episódio mas eu já falei várias vezes do perdão
aqui e eu quero trazer agora uma perspectiva diferente do perdão que também faz parte do processo porque o
perdão eu considero muito como uma técnica vivencial que eu aplico em sessão trabalho com os meus pacientes e
existem camadas exatamente de como você vai trabalhar com isso mas esse outro movimento envolvendo o perdão é o que
entraria nessa técnica comportamental que é quando o paciente realiza algo
longe da sua vista que é o quê você ir atrás de pessoas indivíduos que passaram pela sua vida e de alguma forma você
chateou porque no geral tá se eu perguntar agora quem aqui tem pessoas
que você sabe que precisam te pedir perdão e elas não chegaram até você consigam já sentir as mãos levantadas ok
agora se eu perguntar quantos de vocês já foram atrás dos que precisam ouvir o
seu pedido de perdão quantos poderiam erguer a mão eu tenho certeza que a estatística ia cair feio e isso é muito
difícil porque falar do perdão hoje em dia já é controverso e quando ainda ele é bem recebido é só nessa perspectiva de
alguém vai me pedir perdão mas quando é você para pedir perdão muitas vezes as
pessoas se fecham a essa possibilidade e eu não estou falando isso aqui sabe de um lugar em que eu
nunca pratiquei eu lembro que quando eu estava me formando minha formação
original foi psicanálise e eu quando estava concluindo a formação eu fiz uma
lista com todas as pessoas que eu calculei que eu podia ter chateado por
um motivo ou outro tinha uma pessoa inclusive que tinha uma pessoa inclusive que era um conflito um pouco mais amplo
e quando a esses problemas aconteceram eu inclusive tinha uns 9 anos de idade
então imagina eu tava numa postura reativa e eu liguei pra pessoa inclusive pedi perdão e tal a pessoa não pediu
perdão de volta e eu lembro que foi uma reação assim na hora que meio que me chocou porque eu pensei: "Nossa mas você
fez coisas também sabe eu era uma criança em defesa você não né então mas
aí eu parei para pensar falei: "Tá mas o meu objetivo não era de fato que ela me pedisse perdão era eu reconhecer minha
falta de tao e prudência da época" e eu fiz assim liguei para todas as pessoas
todas exceto uma que na época não era uma situação que estava o meu radar
porque houve uma discussão e aí por causa dessa discussão eu reagi e eu
disse algumas palavras duras para o indivíduo em questão nesse conflito na época que eu fiz essa lista eu não via o
que eu falei como incorreto porque quando eu disse isso eu estava na casa da pessoa então enfim eu liguei e tal
pedi perdão para todo mundo anos depois mais amadurecido eu comecei a analisar
essa circunstância melhor e aí eu falei: "Eu preciso pedir perdão" fui atrás
consegui o número da pessoa liguei pra pessoa e eu falei: "Olha eu quero te pedir perdão porque eu não sei se você
lembra você lembra daquela discussão que tivemos uma vez?" Daí ela: "Não." E eu:
"O quê?" Ela não lembrava do que eu tinha dito não foi linguagem obscena nem nada porque eu não falo linguagem
obscena nunca falei mas foi ã um uma palavra dura foi literal uma palavra
muito dura e aí eu falei: "Olha imagina gente se ela tivesse dito para mim que lembrava ia ser mais fácil de eu
pronunciar em seguida o que eu tinha dito mas como ela não lembrava aí eu falei: "Olha eu falei que você era pior
do que tal coisa e tal coisa e tal coisa e ela nossa é sério e aí ela ai mas tá
tudo bem eu tipo não não não não que as pessoas têm essa mania né falei: "Não eu preciso te pedir perdão foi errado não
deveria ter dito isso foi equivocado da minha parte por favor perdoe-me pelas palavras ríspidas desagradáveis e
desrespeitosas que eu liberei sobre você naquele momento foi uma pendência menos na minha vida assim como todas as outras
pessoas que eu fiz essa mesma solicitação anos antes temos muito hábito de olhar para as nossas feridas
mas dificilmente paramos para investigar as feridas que de alguma forma
provocamos nos demais ah mas não foi por querer eu não estava com mais intenções
de todo modo já vi acidentes de carro acontecer em que uma pessoa tirou a vida
de outra e ela não estava querendo isso e você acha que pelo fato dela não querer ah ela não tava
alcoolizada sabe quase que ninguém tava tava errado só foi um acidente os dois carros colidiram você acha que ainda
assim a pessoa que provocou o falecimento do outro não deve pedir perdão aos familiares nós estamos falando aqui de intenção de planejamento
de antecipação de premeditação o que eu estou tentando construir para postular
aqui para vocês eh que talvez você tenha algumas carry morgans na sua vida
pessoas que talvez não estão esperando nada de você outros que esperam e você diz: "Ai mas o que que meu perdão vai
fazer diferença?" Essa não é uma conclusão que precisa ser tirada por você o pedir perdão deve ser realizado
porque é o certo não pelas possíveis consequências que ele vai provocar pode ser uma grande mudança sísmica ou não e
às vezes não vamos estar ali para observar os resultados eu quero contar
uma história que eu de um caso que eu trabalhei muitos anos atrás foi uma coisa muito pontual específica não
chegou a ser nem um tratamento de psicoterapia estendido nem nada assim mas eu estava palestrando uma
conferência de três dias e um homem veio conversar comigo no final e disse: "Olha
tem uma situação que é o seguinte: há muitos anos atrás houve um mal entendido entre a minha irmã e o meu cunhado teve
o malestar por conta de algo e alguém disse pra minha irmã que nós tínhamos
dado uma informação que desencadeou aquele problema e nós não fizemos isso mas a nossa irmã não acreditou ela foi
embora ela voltou pra terra da minha mãe aí eu perguntei quanto tempo isso aconteceu ele falou: "Gustavo 12 anos
sabe a minha filha ela nunca viu a minha filha ela nunca conheceu a minha filha quando eu a minha esposa e a minha filha
vamos paraa casa da minha mãe a minha mãe precisa fechar todas as cortinas e quando a minha irmã bate na porta porque
a minha mãe não conta que está nos recebendo precisamos ficar todos escondidos porque se a minha irmã se a
minha irmã vê que estamos na casa da minha mãe ela para de falar com a minha mãe e a minha mãe como não quer perder o contato com a minha irmã ela vive essa
vida secreta com a gente então quando vamos para lá é tudo nas escuras tudo
escondido tudo fechado precisamos chegar de madrugada precisamos ir embora de madrugada ninguém pode saber que
estivemos ali a minha mãe não vem para cá por causa da minha irmã gente um absurdo isso foi numa sexta-feira
existiam outros detalhes envolvidos que eu não vou abrir aqui hoje nem tem como e também tem questões de
psicogenealogia completamente entrelaçadas nessa história aí eu falei para ele: "Olha não fica tranquilo" hã
já tinha tido uma hipótese na hora que ele me contou o caso identifiquei alguns padrões e falei: "No domingo no final
você me procura de volta que eu vou tirar um tempo nós vamos sentar aqui e vamos resolver tá bom?" Domingo assim
aconteceu ele veio até mim aí fizemos o procedimento etc é muito complexo gente
tá aqui minha irmã é testemunha minha mãe é testemunha elas estavam lá na época e eu já contei essa história para
outros pacientes também isso foi no domingo né quando foi sexta-feira eu
precisei retornar para lá eu ia dar mais uma conferência de dois dias no outro
fim de semana ele olhou para mim e falou: "Gustavo eh foi eu voltei lá no
sábado sábado e domingo foi sexta-feira ele falou assim: "Gustavo estávamos lá
eu minha esposa eu não lembro se a filha estava com ele ou não mas estávamos
sentados tomando café de repente alguém bate na porta eu não esperávamos ninguém
então eu levantei abri a porta e quando eu vejo era minha irmã e o meu cunhado a
minha irmã me abraçou abraçou a minha esposa
reconciliaram conheceu a sobrinha e o cativeiro da família mudou gente ele não
ligou pra irmã nesse caso aqui ele não tinha que ligar paraa irmã porque a irmã nem atendia a as ligações dele eu
esqueci de te contar anteriormente mas quando eu perguntei: "Você já tentou conversar com a sua irmã durante esses anos?" Ele: Gustavo quando das várias
vezes que eu tentei ligar assim que a minha irmã ou meu cunhado ouvia a minha voz ou a voz da minha esposa eles batiam
o telefone na nossa cara depois de um tempo já não conseguíamos mais ligar porque eles bloquearam o nosso número e
quando tentávamos por o outro número assim que eles descobriam que era o nosso eles bloqueavam também então essa
não era uma questão nem de ligar paraa irmã ele não entrou em contato com a irmã ninguém da família dele entrou em
contato com a irmã ninguém sabia o que aconteceu o que nós fizemos ali naquele domingo tem a ver com outros movimentos
outras liberações que ele teve que fazer naquela noite essa liberação esse mover
desencadeou um movimento a milhares de quilômetros de distância e fez a irmã e
o cunhado sair sem avisar ninguém para ir até a casa dele para reconciliar tem
uma outra história de uma ex-paciente minha que eu até vou pedir permissão para compartilhar o caso dela aqui
porque ela me acompanha e vocês ficariam chocados com a distância de tempo e
espaço e de como as coisas acontecem literalmente dias depois de uma liberação como essa mas o que precisa
ser feito tem que ser feito e se não for feito por você não será por mais ninguém se há muitas pendências na sua vida se
você sente que tem muita amarração à sua volta muito entendimento muitas travas que você não consegue explicar com
palavras não há uma descrição plena para traduzir o por certas coisas estão
acontecendo quando não deveriam eu recomendo você a pegar um papel uma
caneta e fazer uma lista de todas as pessoas que você precisa pedir perdão ah mas fulano me fez mais mal do que eu fiz
a ele não interessa faça a tua parte sem esperar que o outro faça a dele se todo mundo decidir esperar o outro no final
das contas ninguém vai fazer nada se você quer ver a mudança você tem que provocar a mudança do lado de dentro e
do lado de
fora se você gostou desse episódio se inscreva no canal ativa o sininho que é muito importante confira se ele está
selecionado para você receber todas as notificações do contrário o YouTube não
vai levar até você todos os episódios que eu produzo aqui compartilha esse vídeo comenta dá o seu like e se você
quiser você pode me seguir Gustavo N Psicanalista lá no Instagram eu também
tenho um canal de cortes onde as análises são recortadas e postadas por lá além que eu também tenho um grupo no
Telegram aonde eu faço postagens recorrentes converso com os inscritos
faço enquades tem uma interação muito exclusiva e colaborativa por lá e se
você quiser saber mais sobre mim adquira meu livro Perfeito Estranho esse é um suspense multifocal com uma abordagem
inédita o livro é escrito em formato roteiro diferente de qualquer coisa que você já viu e ele conta uma história
extraordinária sobre o rapaz Jack Wilber que mora em uma mansão sozinho em Nova York e ele começa a desconfiar que um
terrível seral killer está escondido em sua própria casa à medida que sua investigação avança ele começa a
analisar todos os aspectos geracionais de sua vida as heranças financeiras as heranças psicológicas as heranças
genéticas e então ele descobre que está preso em uma terrível maldição hereditária alma é revir a volta
inacreditável no capítulo 10 que vai te deixar de queixo caído o desconhecido
está na sua casa na sua vida mas fora do seu reconhecimento o livro vai autografado se você quiser é enviado
para qualquer lugar do Brasil e quase qualquer lugar do mundo você pode adquirir pelo meu site entrar em contato
comigo pelo Instagram ou pelo Telegram a gente se vê no próximo caso e não se esqueça que aqui você sempre vai ter um
amigo até mais pessoal
se você gostou desse episódio se inscreva no canal ativa o sininho que é muito importante confira se ele está
selecionado para você receber todas as notificações do contrário o YouTube não
vai levar até você todos os episódios que eu produzo aqui compartilha esse vídeo comenta dá o seu like e se
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