[Música]
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olá a todos sejam muito bem-vindos ao
canal Light Workers trabalhadores da
verdadeira luz Gratidão imensa pela
oportunidade de estarmos juntos aqui
mais uma
vez A experiência humana pode ser
observada como um sistema integrado de
processos biológicos mentais e
possivelmente espirituais
O corpo humano com todos os seus órgãos
e tecidos é resultado de uma programação
genética altamente precisa herdada da
união de dois outros corpos humanos A
consciência no entanto não se explica
inteiramente pelos genes ou pela
estrutura anatômica
A partir do momento em que o ser humano
nasce ele já está sendo submetido a uma
coleta constante de estímulos sensoriais
como luz som toque cheiro gosto O
cérebro registra esses dados associa
significados com base em padrões
herdados e aprendidos e responde por
meio de sistemas químicos e elétricos Em
muitos níveis a vida humana pode ser
reduzida a processos determinísticos
baseados em estímulos e resposta Emoções
por exemplo são ativadas por
neurotransmissores que ao serem
liberados em determinadas quantidades
criam sensações específicas no corpo
como medo prazer tristeza euforia enfim
A dor e o prazer são formas de reforço
biológico que ajudam a preservar a vida
e a orientar comportamentos adaptativos
No entanto existe uma instância dentro
do ser humano que observa esses
processos em
funcionamento Essa instância não se
confunde com o conteúdo observado Ela é
o que permite que alguém diga: "Estou
triste" em vez de
simplesmente ser a tristeza Ela permite
reconhecer pensamentos como
pensamentos sentimentos como sentimentos
Essa instância é chamada de
consciência Ela não pode ser isolada
desse fotografada A consciência não tem
peso não tem volume não emite sinais
mensuráveis Mesmo assim é através dela
que tudo é percebido Ainda que toda a
maquinaria biológica funcione
perfeitamente sem essa presença interna
que observa interpreta e direciona não
há vida
subjetiva Essa
consciência por não se localizar no
espaço físico é considerada por muitos
como algo não gerado pelo cérebro mas
sim filtrado por ele Nesse modelo o
cérebro é uma interface não a origem da
consciência A consciência seria parte de
um campo maior um sistema de informação
universal do qual todos os seres
conscientes fazem parte ainda que
temporariamente se sintam separados
Essa instância é universal é o que
muitas tradições chamam de fonte Deus
inteligência cósmica ou consciência
infinita A fonte seria então a origem e
o destino da consciência A fagulha é a
manifestação individualizada dessa
consciência dentro do corpo de um humano
Essa fagulha portanto não pode ser
confundida com a personalidade que é a
forma por cultura que é formada por
cultura
ambiente preferências A fagulha é
anterior a tudo isso Ela é o que permite
que a experiência de aprender seja
registrada
A consciência e a vontade é o motor
silencioso que empurra o ser para
continuar aprendendo amando criando
mesmo sem saber exatamente o
motivo Essa vontade pode ser observada
em momentos de silêncio profundo de
contemplação ou de sofrimento intenso
quando tudo o mais parece perder sentido
mas o impulso de continuar ainda
existe A vida humana dentro dessa
hipótese não é apenas um fenômeno
biológico mas um ponto de coleta e
transmissão de dados conscientes Cada
ser humano seria como um receptor
transmissor experimentando o mundo
físico e devolvendo à fonte uma
quantidade mensurável de dados
subjetivos Isso inclui dor prazer beleza
fracasso conexão arrependimento
esperança Toda essa informação seria
processada por um sistema que opera fora
da percepção humana comum A noção de
vazio existencial que acompanha tantos
seres humanos ao longo da vida pode ser
compreendida não como falha psicológica
mas como a percepção da desconexão
temporária com essa fonte a sensação de
falta alguma coisa
Pode ser na verdade a lembrança
inconsciente de um estado de unidade que
foi perdido que se tenta recuperar por
meio de realizações sociais afetivas ou
materiais Essa busca incessante por
sentido por identidade e por realização
pode ser entendida como tentativas
naturais de tentar restaurar essa
conexão Porém ainda que se conquiste
tudo que o mundo oferece para ser
conquistado a inquietação pode
permanecer sugerindo que a origem de
tudo isso é ainda mais
profunda Por outro lado essa condição
também é uma oportunidade O ser humano
pode reconhecer sua própria natureza
como veículo e não como fim em si mesmo
Ele pode observar os próprios
pensamentos sem ser escravo deles Pode
sentir emoções sem se identificar
totalmente com elas Pode perceber que
ele é o campo onde a experiência
acontece e não apenas o conteúdo da
experiência pode finalmente então
entender que o humano é livre para
sentir o que tiver que
sentir Isso muda a forma como a vida é
compreendida A morte por exemplo não
precisa ser mais vista como um final
absoluto mas como o desligamento da
interface biológica o observador a
fagulha vai continuar a sua jornada O
sofrimento deixa de ser punição e passa
a ser dado relevante O amor deixa de ser
apenas um sentimento e passa a ser uma
força integradora
O aprendizado se torna eterno Nesse
ponto de vista a vida humana é uma
missão não de salvar o mundo mas de
observar o mundo
profundamente Sentir processar entregar
ser um canal limpo entre o que está
sendo vivido e aquilo que originou a
própria capacidade de viver
É possível que essa missão não exija
grandes feitos nem fama nem
reconhecimento O simples fato de ser de
estar aqui já é um movimento valioso
dentro do sistema O ser humano é ao
mesmo tempo limitado em forma e infinito
em essência Pode-se ver como um esforço
uma tentativa uma falha até mas ao mesmo
tempo é um acontecimento de altíssimo
valor pois ele sente e ao sentir ele
registra e ao registrar ele então
transmite Transmitindo colabora com a
totalidade com a
unicidade Não há nada mais simples nem
mais sagrado do que
isso Espero que meditem nessas palavras
com carinho com compreensão para que
deixem elas fluírem pelo seu
entendimento da forma mais clara
possível Por hoje ficamos por aqui Muito
obrigado por compartilhar conosco o seu
momento Que a verdadeira luz possa nos
guiar e nos iluminar mais uma vez
[Música]
Hm
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