Saudações amados irmãos e irmãs. Eu sou Anielh, representante da Escola de Curadores de Aurora. Eu me manifesto por meio deste canal para lhes transmitir algumas palavras a respeito do papel de Aurora neste momento planetário e, mais particularmente, a respeito de como nós, da Escola de Curadores, e aqueles que já integram esta Escola encarnados na superfície deste planeta estamos atuando neste contexto coletivo. Antes de prosseguir, peço que nos unamos em reconhecimento vibratório, comungando no silêncio da presença.
... Comunhão...
Vamos começar falando um pouco do Retiro Intraterreno Aurora: este Retiro Intraterreno fazia parte de um vasto complexo sistema de bolsões subterrâneos que nosso povo – muito antigo a se manifestar neste planeta como uma de suas humanidades anciãs – usa até hoje, pelo menos aqueles de nós que se manifestam mais concretamente nesta dimensão do planeta, como abrigo de nossas cidades, templos, escolas e complexos de vida.
Por muitas e longas eras Aurora se manifestou como cidade intraterrena e física em determinada região da América do Sul. Nesta vasta rede de galerias subterrâneas, diferentes humanidades encontraram abrigo adequado para que seus remanescentes continuassem a desempenhar suas tarefas e seu propósito de guardiões da sabedoria planetária. Por áreas que se estendem desde a zona sul da América do Sul até o norte da América do Norte, mais porções do Pacífico e Atlântico, como vocês denominam estas vastas porções de água, há muitos quilômetros sob a superfície, nosso povo, os fundadores e ancoradores de Aurora, temos muitas cidades e entrepostos, muitas delas conectadas por imensos corredores ou túneis, mas que já há muitos milênios raramente são usados para deslocamento.
Nesta região geográfica, nas camadas subterrâneas, outras duas humanidades antigas também tem forte presença, além de existirem em pontos específicos, mais ou menos próximos da superfície algumas bases de seus governos secretos e de diversos grupos extraterrestres – cuja postura, poderíamos dizer, pode ser descrita como consonante ou dissonante do propósito da Inteligência Planetária para seu corpo, a Terra.
Aurora, portanto, foi uma das muitas cidades-templo intraterrenas construídas e mantidas por meu povo, seus irmãos antigos – que eu denominarei alegoricamente de Delta-Mar. O povo de Delta-Mar, ou esta humanidade, surgiu como expressão espontânea do Logos neste planeta há aproximadamente 17 milhões de anos. Nós, como cada uma das diversas humanidades manifestas neste planeta trilhamos nosso processo de desenvolvimento espiritual, psíquico e físico, por milhares e milhões de anos e, em certa altura, devido às condições singulares imperantes naquele momento, alguns de nós fizemos a escolha de não seguir nosso processo ascensional com o conjunto de nosso complexo coletivo de consciência e permanecemos nesta densidade planetária, recolhidos nestas galerias, de onde poderíamos com mais segurança e precisão realizar aquilo que sentíamos ser o nosso papel e nosso propósito de serviço junto a este planeta, às humanidades se manifestando nele – que estavam adentrando ciclos de esquecimento exacerbado e supressão de suas faculdades psíquicas e espirituais – mas acima de tudo ao Logos do qual somos centelhas e expressões.
O povo de Delta-Mar – que vocês podem compreender como um dos muitos tipos humanos gerados neste planeta – nunca foi um povo numeroso; no auge do processo encarnatório de nosso complexo coletivo de consciências nós manifestamos populações que variavam de 343.000, sendo que o conjunto de nossa humanidade soma em torno do quádruplo deste último número. Cerca de 60% do total de almas de nosso complexo coletivo – encarnados ou não – ascencionou há muitos milhares de anos atrás, num processo que iniciou há mais de 3 milhões de anos.
Cerca de 30% de nosso povo aderiu ao programa de aprendizado ofertado nesse planeta e continuou seu processo reencarnatório integrando outras matrizes humanas. E os 10% restantes nos recolhemos à galerias intraterrenas que já vínhamos preparando há muito tempo para nos acolher quando o momento chegasse de nos desligarmos completamente do programa de aprendizado e dos experimentos da superfície. Assim o grupo remanescente ao longo de milênios aplicou todo o seu conhecimento e habilidades no aprimoramento dos Retiros já existentes – criados por humanidades mais antigas que a nossa – e na construção de outros que pudessem servir não somente como ambientes de vida para os remanescentes que optaram por manter uma expressão nas camadas mais concretas dessa dimensão, mas também como pontos de ancoramento e expressão consciente de frequências e estados/atributos da Vida planetária, do Logos planetário e Solar, da Fonte Pai-Mãe desse universo local, para que estas energias pudessem de alguma forma estar presentes e disponíveis para as almas integrantes do programa de aprendizado e experimentos da superfície, que quisessem delas se servir e abrir caminho em meio à cegueira e torpor auto-impostos, e implícitos de certa forma à experiência de superfície.
Não é minha intenção nesta mensagem lhes dar pormenores históricos do que quer que seja. Mas minhas palavras anteriores vem no sentido de lhes situar mais claramente a respeito de quem somos, nossas intenções, nosso papel e nosso modo de expressão.
Aurora, portanto, por muitos ciclos foi uma manifestação física e concreta, tanto como uma cidade-templo de nossos povos, mas também como uma expressão de um aspecto maior ou energia primordial do Logos - que é o raio da Cura, a Cura Cósmica e seus desdobramentos. Aurora, então, desde seu fundamento e fundação foi destinada a ser um centro de cura – espiritual, psíquica e física – para nosso povo remanescente intraterreno como também para aqueles de superfície cuja condição cármica nos permitisse prestar auxílio direto.
Mas especialmente Aurora se tornou um grande polo retransmissor de energias curativas como de impulsos de instrução para diferentes núcleos individuais ou grupais da humanidade de superfície. Como repositório de uma sabedoria mais que milenar – herança da humanidade de superfície – e de nossos próprios progressos no desvendar dos mistérios da Grande Mãe, a Natureza, bem como centro de instrução e iniciação, Aurora por diversas vezes serviu como posto avançado do povo de Delta-Mar para nossos contatos sutis e físicos com os povos de superfície. Muitas civilizações passadas receberam impulsos, de diversas formas e por diversas vias, de nosso povo e floresceram e progrediram se servindo do que foi partilhado, ou se afundaram no lodo dos jogos de dominação e criaram para si sua ruína e dissipação enquanto civilização. Apesar dos cíclicos fracassos em nossa atuação junto à superfície – em que amadurecemos e aprendemos com nossos erros e equívocos e com os daqueles a quem servíamos – Aurora se enriqueceu como uma joia à qual as longas eras geológicas e as intempéries e turbulências telúricas só acrescentam em brilho e nobreza.
Há algumas décadas atrás, Aurora então começou a dar sinais mais claros e diretos de sua iminente ascensão e transmutação. Pela sua alta potência vibratória como cidade-templo e pelo elevado nível mantido pelos sacerdotes e sacerdotisas de nosso povo responsáveis por Aurora, esta se tornou uma expressão perfeitamente pura do Arquétipo e sua permanência numa densidade física não era mais possível. E foi assim que a Escola de Curadores surgiu como presente de Aurora à humanidade de superfície. Um grupo de irmãos e irmãs de Aurora, de algumas outras cidades-templo de nosso povo e um grande número de almas da humanidade de superfície - já completamente despertos nos planos internos – concordaram em encarnar na superfície do planeta pelas próximas décadas – a partir da última década do século XIX – para criar uma rede cristalina de recepção e ancoramento das energias de Aurora, durante e após seu próprio processo de ascensão. Aurora se extraiu completamente desta densidade planetária em 2010, deixando para trás por ainda 2 anos algumas de suas estruturas nos sub-níveis mais sutis de sua 3ª densidade, estruturas que no evento planetário de 2012 foram definitivamente sublimadas. A partir de então, Aurora continuou como um polo maior de Cura nos planos internos do planeta e as consciências de nosso povo a ela ligadas permanecem servindo em Aurora que progressivamente está se materializando na “Nova Terra”. O grupo comissionado a encarnar na superfície continua a cumprir sua tarefa, servindo como pontos espalhados pelo planeta, tanto nos sub-níveis mais objetivos quanto sutis desta dimensão/densidade. A grande maioria dos anciões e sacerdotes de Aurora que aceitaram encarnar na superfície o fizeram no século passado e ascensionaram para a Aurora supra-física ou optaram por se juntar novamente aos remanescentes intraterrenos de nosso povo.
Quanto às almas ligadas ao complexo coletivo da humanidade de superfície, que a despeito de suas origens ou ressonâncias pretéritas, assumiram esta tarefa ligada à Escola de Curadores – e este número é expressivo, é importante ressaltar – sua presença na superfície em corpos físicos, quando eles se recordam de alguma forma do compromisso assumido, afeta positivamente não somente a atmosfera planetária, por conta das correntes que eles conseguem canalizar e ancorar, mas também seus irmãos e irmãs, transmitindo àqueles que estão receptivos impulsos de cura e os códigos lumínicos que são retransmitidos a partir do coração luminoso a incandescente de Aurora.
Do coração transcendental deste planeta, que é um com o coração do Logos Solar, Aurora convoca e desperta correntes potentes da energia cósmica curadora, hostes e hostes de anjos e elementais conduzem e cavalgam estas correntes, que são derramadas e permeiam cada vez mais amplamente a atmosfera planetária. A Escola de Curadores convoca todos os corações de superfície, mesmo aqueles que não se comprometeram previamente com Aurora, a se abrirem para colher estas correntes, absorvê-las e irradiá-las em suas auras e radiâncias. Este é o momento da união, quando ela é mais necessária, e este é o momentos da reunião. Nossas humanidades irmãs – além do povo de Delta-Mar existem outras – se aproximam cada vez mais, e o véu da distorção é menos e menos relevante e se dissolve à medida que caminhamos juntos rumo à completa sacralização deste corpo planetário e conclusão desta etapa de seu próprio aprendizado e experiências.
Eu, Anielh, vos saúdo em honra e amor desde os reinos de pura luz onde vossas almas se banham nas ondas curadoras da luz de Aurora.
Transcrição feita por colaboradores da ELV.
Mensagem canalizada por Selén
fonte:http://www.escolaluzviva.com.br/