quarta-feira, 8 de julho de 2015

NOVOS ROLOS - 1066 DC e REINO UNIDO


 PENA APROVEITADO NA ÉPOCA NATURAL DE TROCA DE PLUMAGEM 
 A Pena é destronada depois de dois mil anos de existência
pena foi durante mais de dois milénios praticamente o único instrumento de escrita das sociedades civilizadas. Como anteriormente referido, a sua utilização é já citada por S. Isidoro de Sevilha no seu tratado enciclopédico ”Etimologias”, cerca de 600 a.C. As penas preferidas eram as de ganso, de cisne ou de pato, devido à sua cânula larga e oca que se tornava um bom depósito para a tinta. Depois de convenientemente limpas e secas, a ponta era afiada em bisel e levemente fendida para que a tinta escoasse com regularidade. Naturalmente com o uso essa ponta desgastava-se pelo que voltava-se a afiá-la. No sec. XVII inventaram-se uns afiadores próprios.
 O uso da pena estendeu-se até quase aos nossos dias, sendo portanto um dos materiais de escrita cuja utilização mais perdurou. Tornou-se assim o símbolo, o ex-libris da escrita e da literatura, como Camões invoca no verso que se colocou como epígrafe da primeira parte deste artigo “Numa mão sempre a espada e noutra a pena”.   
Com a pena na mão se retratavam as figuras dos literatos para assinalar essa condição. Camões, Padre António Vieira , Bocage e tantos outros, aparecem frequentemente retratados com uma pena na mão. E não só – a pena tornou-se símbolo de cultura e erudição, mesmo quando essa cultura não era estritamente literária. Cientistas, políticos, homens de leis, militares e mesmo burgueses, faziam questão de serem retratados ostentando esse símbolo. Talvez com isso se pretendesse dar, com alguma presunção, um ar de intelectualidade.
pesquisa:http://www.scielo.mec.pt/
 RECICLADO, TINTA E COURO SINTÉTICO
A EXPANÇÃO

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