quarta-feira, 25 de maio de 2016

MORADA DOS MESTRES - O QUE BUSCAS?



MORADA DOS MESTRES.
O que buscas?
O que buscas de tão precioso fora de ti, que ainda não alcançaste através de teu coração?
Na ânsia da procura, perdes o bem maior, que é encontrar-te!
Buscai apenas a ti mesmo e encontrarás teu maior tesouro, a tua verdadeira forma original.
É isso que buscamos sem a devida consciência, a nossa outra parte, o nosso complemento, a nossa verdadeira razão de existência.
A autopiedade, a valorização demasiada de relacionamentos, a procura de ti em outro, define a distância que estás do teu Eu Superior.
Cabe a cada um alegrar-se com os próprios sentidos da vida sem que essa responsabilidade seja imputada a outro.
Geralmente, o outro tem os próprios desafios e incumbências originais para sua própria evolução.
Quando passamos a exigir do outro atitudes que garantam nossas satisfações, ou uma falsa felicidade, estamos condicionando a nossa história às expectativas equivocadas. Ninguém deverá se responsabilizar ou garantir nossas satisfações.
Nossas ações devem estar de acordo apenas com o que acreditamos ser o melhor para a nossa vida, não em uma atitude egoísta, apenas dentro de uma atitude de verdade com nossa consciência. Haverá sim momentos em que nossas ambições e desejos tomarão rumos diferentes dos demais, no entanto, isso não é impedimento para concluirmos nossos propósitos.
Não podemos viver de acordo com as expectativas alheias. Não conseguiremos agradar a todos em um mesmo tempo, e o objetivo da vida não é agradar, e sim vencer etapas, aprender e ensinar.
Nossas maiores lições são quando ouvimos o não ao invés do sim. Quando saímos da nossa zona de conforto é o momento do aprendizado. Por esse motivo, muitos tentam manipular as situações para que nada seja alterado, mesmo que a vida esteja estagnada.
Cada qual que por nossa vida passa é sempre uma lição, normalmente para ambos; tenhamos cuidado para não ficarmos presos aos algozes, que nos deixam com a sensação de débito. Esses algozes precisam estar no domínio para se sentirem vivos, precisam ditar as regras e não aprenderam o respeito pelo individual.
Esses algozes normalmente conseguem fazer com que tenhamos sensação de culpa, tirando o nosso direito de ser até mesmo felizes. Não somos culpados por sermos agraciados por oportunidades que outros não tiveram, não somos culpados se o que nos acontece são coisas boas, não somos culpados por estarmos felizes, não somos culpados se as relações terminam, não somos culpados pelos finais e nem pelos começos das relações.
A vida, ela sim nos conduz a diferentes estações, a diferentes episódios, e nós, os mortais, que escolhemos essas experiências, vamos caminhando sem conhecimento prévio do roteiro, enfrentando as surpresas boas e ruins, mas sempre no jogo.
Na realidade não temos muitas escolhas, ou caminhamos ou nos sujeitamos aos caprichos dos algozes que acreditam ter o direito sobre nossas vidas.
É tão simples perceber as pessoas que realmente nos amam, e as pessoas que querem apenas ter controle.
As pessoas que nos amam, quando partimos, desejam que sejamos felizes; as outras estão preocupadas com as perdas, quais os benefícios que perderão. Se é que haverá perda?
O ter está na frente do ser, a cobrança está na frente do amor. Precisamos encontrar a fonte da alegria em nós mesmos, não no que o outro proporciona. As dificuldades pelas quais passamos são nossas lições; com elas lembraremos o porquê de estarmos aqui. As circunstâncias de nossa vida, sejam elas quais forem, são nossas bênçãos.
A insatisfação está cada vez maior, mesmo o afortunado tem suas queixas, o dinheiro não o satisfaz, os não afortunados acham que os problemas resolvem-se com o dinheiro. O doente quer a saúde, quando a tinha reclamava de outra coisa qualquer. E assim vive o homem, buscando não se sabe o quê exatamente, apenas porque procura a si mesmo, então, consegue encontrar-se.
Essa busca sem resposta é por estarmos sempre procurando em lugares errados, isso faz com criemos vínculos de dependência e aprisionamento que nos tornam cada vez mais infelizes.
O círculo vicioso que transforma o magnífico presente da existência numa PEQUENA E DESEGRADÁVEL EXPERIÊNCIA.
Seja bem-vindo a uma vida de acordo com os teus propósitos!
Deixar o outro encontrar os seus próprios caminhos. Essa é uma busca individual, intransferível e, às vezes, bastante solitária.
A vida é complexa e também adorável.
É o que é!
Transcrição Por Márcia Morada Vasques.
fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=567054633455913&set=gm.899989656779722&type=3

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